O coração tem razões que a própria razão desconhece”,
ensinava Pascal. A mim me foi dado o destino numeroso de ser cruzeirense,
de participar da exaltação provocada por uma camisa azul e branca,
decorada com as estrelas do Cruzeiro do Sul, que outrora transcorria
por humildes campos de Barra de Santana nas tardes de domingo.
Mudaram-se os meios, mas a paixão permanece intocada,
destinada a ressoar para sempre em minha alma.